Sempre gostei muito de
comemorar aniversário.
Para mim é o meu verdadeiro ano
novo!
Eu faço dia 28 de novembro. Sou
sagitariano.
O ruim de fazer aniversário no
fim do ano, é que assim que o ano acaba, a gente já está um ano mais velho de
novo.
Mas tudo bem.
Minhas festas, como é sempre
uma concentração de várias pessoas diferentes, e de haver bebidas, a chance de
coisas estranhas acontecerem é sempre grande. Várias histórias loucas.
Mas a pior foi quando eu
resolvi comemorar apenas com um pequeno grupo de amigos.
- “Se liga, Senhor Pantera!”
(Um dos meu apelidos, um dia eu
conto...)
- Fala Manjubinha!
- Vou te dar um toque!
- Manda!
- Mary Bunda disse para Drika
que vai te dar um presentão de aniversário nessa viagem.”
- É mesmo? O que?
- “Ela vai te dar!”
- Dar o que?
- “Vai te dar, cara! Vai dar
para você!”
Taí um presente fácil, criativo
e meigo, que nenhum homem trocaria, mesmo se não coubesse.
- Ela disse isso?
- “Veio para cá com essa
finalidade.”
E Mary Bunda era assim mesmo.
Quando resolvia que ia dar para alguém, dava sem se preocupar com o que os
outros iriam achar.
Era de vanguarda.
Sua fama era de nocaute no
terceiro round: Chave de coxa, surra de bunda e parada respiratória.
Ela era um pouco mais
velha.
E segundo alguns, papo de
Comandos em Ação.
- “Vai aguentar, Panterote?”
- Guento, claro!
Na verdade, fiquei mais
apreensivo que pobre quando a maquininha do cartão demora a autorizar a
transação.
- “Aí... Sabe que a mulher é
sobrenatural, né?”
- Eu sei.
- “E tem mais! Vai querer ficar
doidona antes.”
- Hummmm...
- “Sua sorte é que o papai
sempre estará aqui para te salvar.”
- Estou fora! Se eu entrar
nessa sua onda maldita, capoto antes de chegar no umbigo.
- “Estou falando de uma parada
nova, Panterote!”
- Que parada nova?
- “Trombeta!”
- O que?
Manjubinha era gente fina, mas
era maluco.
Experimentava qualquer coisa
por mais estúpida que fosse, só para tentar ficar doidão.
Cheirava acetona... giz de
cera...naftalina...
Fumava maconha e orégano com
papel de nota fiscal.
Era viciado no cheirinho da
gasolina quando abastece o carro, sabe?
Bebia cerveja misturada com
cinza de cigarro.
E uma vez cismou que Liquid
Paper com vodka dava onda.
Manjubinha era em fatos reais,
baseado.
- “É sério, cara! Chá de
Trombeta é o que o pessoal do Sana toma.”
- E daí?
- “Brother... É a onda do
Woodstock! Coisa de pajé! Ambrosia, meu querido! É o chá dos deuses!
- “Dos deuses igual aquele chá
de cocô, né Manjuba?”
Falou nosso amigo Fanfalhoto
junto com o resto da patota chegando com a cerveja que saíram para comprar.
Mortiça, Ferrugem, Drika
Medusa, Milli Vanilli, Mary Bunda e o falecido Marcos Ballesteros Cavalcante de
Albuquerque.
A história do cocô foi assim...
(rapidinho, rapidinho)
Manjubinha, há muito tempo
atrás, em mais uma de suas ideias geniais e alucinógenas, inventou que todo
mundo tinha que tomar chá de cogumelo. Porque, segundo ele, desopilava a mente.
A história já era estranha. Os
cogumelos tinham que ter um arco-íris no caule... e só nasciam dentro do
esterco... Algo assim.
Eu sei é que ele mesmo colheu
uma porrada desses cogumelos.
Só que quando colocou para
ferver, um fedor insuportável de bosta tomou conta da cozinha e ninguém teve
coragem de beber aquela merda.
Aí, Manjubinha, darksidemente,
usou o cachorro do Fanfalhoto como cobaia.
O bichinho passou tão mal que
chegaram a cogitar a possibilidade dos cogumelos serem venenosos.
Scooby Doo nunca mais foi o
mesmo.
Ficou vesgo e passou a miar.
- “Poxa, mas aquilo foi feito
errado! Trombeta é outra parada!”
- “Não queremos saber!”
- “Vão por mim, dizem que é uma
experiência transcendental que leva a um encontro sagrado com Deus.”
- Manjuba, meu querido... A
última coisa que eu quero para minha vida, hoje, é encontrar com Deus.
As pessoas têm essa mania de
querer falar com Deus, né?
Na boa, se eu estou andando
pela rua e Deus, do nada, resolve falar comigo...
- “Olá Angelo Morse!”
Mermão...
Me enfarto nas calças.
- “Confiem em mim, estou
falando que a parada é dócil... O que custa experimentar?”
Fanfalhoto era o mais engraçado:
- “Aí Manjubinha! Na real? Não
quero me meter com fungos, nem com moneras e muito menos com protozoários.
- “Gente... Mas trombeta é só
uma flor.”
- Flor?
- “Medusa! Diz para eles”
O pai da Drika Medusa tinha uma
floricultura. Ela entendia um pouco de flores.
- “Bom... para falar a verdade,
a flor da trombeta é muito bonita e delicada.”
Até aí não diz nada. Susane
Richthofen também.
- Tá, mas é comestível?
- “Eu nunca comi. Meu tio usa
muito para enfeitar festas.”
- Olha aí...
- ...Mas conheço alguns amigos
hippies que realmente fazem chá com ela.”
- “E o que eles sentem?”
- “Bom...Eles dizem que...
falam... com Deus.”
A mesma historinha de sempre...
Medusa também era biruta. Esses
“amigos dela”, nem eram amigos porra nenhuma e nem eram hippies de verdade. Era
só uma galera que morava na rua e passava os dias bebendo cachaça, fumando
maconha e fazendo umas pulseiras de palha que ninguém comprava nunca. Só
ela.
- Medusa. Não é porque a pessoa
fala sozinha que está falando com Deus. Esquece isso, Manjuba! Vamos beber uma
cerveja...
- “Podemos pelo menos pegar uma
flor para gente conhecer?”
- Pegar flor onde, cara?
- “Meu primo me disse que atrás
da casa tem uma plantação enorme de Trombeta.”
- Eu, sinceramente, não estou a
fim não.
Mary Bunda segurou na minha mão
e me levantou quase que num feitiço.
- “Vamos lá, Angelinho, estou
curiosa...”
Sussurrou sereiamente no meu
ouvido.
- Tá bom, vamos lá ver qual é a
dessa flor.
Mulher é foda! Por essas e por
outras, que a igreja as queimava.
(Ressaltando que sou
extremamente contra tal prática.)
E fomos nós para o meio do mato
em busca da “planctofone divina.”
Eu adoro o verde, mas sou
totalmente urbano.
Fui criado a vida toda na
cidade grande.
Minha grama era o carpete, meu
morro era a escada e minha árvore o elevador.
O sítio que estávamos
comemorando meu aniversário, era tão grande que parecia a floresta amazônica.
- Cadê essa plantação
Manjubinha?
- “Meu primo disse que quando a
gente visse, a gente ia ver.”
Entendeu, né?
O lugar era realmente muito
bonito. E até que a vegetação e aquele aroma da natureza estavam me fazendo bem.
Ainda mais com Mary Bunda
piscando para mim e arranhando minhas costas disfarçadamente com as unhas.
Pressenti que em algum momento
ela iria nos perder de propósito.
E com a testosterona apitando
no saco, já estava andando entre as árvores como se fosse um Avatar.
Eu estava de clava em riste, no
meio da floresta, com uma nativa a tira colo pronta para o acasalamento.
Quando me deparei com meu maior
inimigo natural.
Um dos animais mais terríveis
de toda a galáxia.
Extremamente agressivo e
sanguinário.
Ele parou na minha frente e
ficou me encarando.
Fazendo um barulho perturbador.
-
Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Percebi que havia mais dos seus
semelhantes na espreita.
Era uma emboscada, sem dúvida.
Recuei cinco passos frente ao
animal que me olhava nos olhos.
Como se pudesse sentir o meu
medo.
Como se já me conhecesse.
Quando eu tinha cinco anos fui
picado por um.
Doeu.
- Está com medinho do
maribondo, agora?
- “Maribondo é sinistro, tá!”
- “Deixa de maluquice! Ele só
ataca se você mexer com ele.”
Odeio essas frases sem
embasamento científico.
- “Pode entrar, meu cachorro
não morde!”
- “Se uma cascavel aparecer é
só você ficar imóvel.”
- “Tubarão só come você, se
sentir cheiro de sangue na água.”
Mermão! No meio do nosso
caminho tinha uma casa de maribondo... Não era uma casinha de pau a pique, não!
Era um condomínio de maribondo! Devia ter uns dois milhões de maribondos,
não... uns cem bilhões!
Era de lá que saíam todos os
maribondos do planeta.
- Galera, na boa. Não é preciso
ser o Stephen Hawking para saber que não é sensato passar debaixo dessa merda.
Isso deve estar escrito em
qualquer livro de medicina ou sei lá, no Alcorão!
Marcos Ballesteros Cavalcante
de Albuquerque era o mais rural.
Subia em coqueiro e o caralho.
- “Deixa de palhaçada, Panter!
Olha só...
E passou.
- Viu?
Filho da puta...
Aí os outros homens se sentiram
no dever de passar também.
Todos passaram.
Inclusive as mulheres e o gay.
- “Vem Angelinho!”
- Droga...
O pior é que eu teria que
passar duas vezes, né?
Quando resolvi tomar coragem,
alguns maribondos ficaram mais exaltados e me rodearam. Tipo gangue.
- Eles sentem cheiro de preto,
gente! Esse bicho é racista! Estou falando!
De repente, não mais que de
repente, um dos animais alados peçonhentos, sorrateiramente dá um zumbido
estranho por trás do meu ouvido, raspa no meu pescoço e entra na minha camisa.
Fiz o que qualquer Crocodilo
Dundee, faria:
Corri para caralho, estapeando
o pescoço várias vezes.
Gritando em falsete, feito
travesti que toma calote na madrugada.
Sim, foi um pouco exagerado.
Foi.
Foi viril? Foi sexy? Foi
másculo? Não.
Mas eu tenho medo de maribondo.
Maribondo é sinistro, tá?
Uma hora depois volta a tropa com
um buquê de flores de trombeta na mão, e mil zoações pelo ataque de pelanca que
eu dei, claro.
- “Parabéns para você, Senhor
Pantera!”
A flor era mesmo muito bonita,
branca, cheirosa e delicada.
Mas só tinha uma que estava
aberta.
Todas as outras estavam
fechadas e completamente verdes.
- Porra, vocês mataram esse
monte de flor só de sacanagem?
- “Não. Nós resolvemos que
vamos experimentar o tal chá.”
- Vocês estão de sacanagem.
- “É um chá! Que mal há de
fazer?”
- Tem chá que causa aborto,
sabia Majubinha?
- “Você tá grávido?”
- Mas vai fazer o chá só com
uma flor? Porque as outras estão verdes!
Foi aí que Milli Vanini disse
sua famosa frase com uma flor em uma mão e a outra na cintura:
- “Gente! São verdes, mas são
flores.”
Praticamente Clarice Lispector.
Chá é chá, né? Que mal há de
fazer?
Tacamos tudo na panela com água
quente.
Por conta da forte concentração
de clorofila ou sei lá o quê, o que deveria ser um chá, estava mais para um
caldo de cana com aveia, de tão grosso.
Por segurança. Só metade do
pessoal ia tomar.
Eles botaram um pouquinho no
copo e bebericaram.
Mais receosos que periquito em
suruba de urubu.
- Ué? Vocês não queriam tomar
essa merda? Agora toma feito homem!
Como um viking, enchi um copo
duplo com o líquido esverdeado e lancei para dentro de uma vez só.
E foi coisa mais estúpida que
eu já fiz em toda minha vida.
Os outros beberam apenas alguns
goles e vomitaram tudo na hora.
- Fracos!
Disse eu, do alto da minha
ignorância e inocência jovial.
- Eu não estou sentindo nada!
Uma hora depois, o máximo que
me deu, foi sono. Muito sono.
Ao me levantar da rede para ir
para cama, percebi que meus pés estavam pesando 50 quilos cada um. Uma força
magnética me puxava para baixo.
Fazia uma força herculeana para
caminhar.
Como acontece nos pesadelos,
saca?
- É... confesso que agora estou
me sentindo um pouquinho estranho.
Desmaiei e adormeci no sofá.
Por dois minutos.
Exatamente o tempo necessário
para a bruxaria maligna do chá fazer efeito.
Mermão... se era para falar com
Deus caiu no ramal errado.
O teto se contorcia, o chão
trepidava e as luzes mudavam de cor.
Não me pergunte como, mas eu
atravessava paredes.
Tentava falar com as pessoas,
mas não sabia o idioma e ninguém falava o meu.
Mortiça, Mary Bunda, Fanfalhoto
e Manjubinha tinham vomitado a magia toda, e mesmo assim, entraram numa mesma
onda infantil parecendo crianças loucas, que engatinhavam pela casa.
Mas eu só fui saber disso no
dia seguinte. Pois nesse momento eu estava muito ocupado perseguindo uma
lagartixa, que virou um espanador, que virou um circo que virou uma bola de
gude, que voou para bem longe.
Fiquei horas batendo papo com
uma Carranca.
Comendo e bebendo comidas
imaginárias.
De repente uma sombra
gigantesca, surge por trás de mim.
Escuto uma voz trepidante,
igual quando você fala de frente para o ventilador. Já fez isso, né?
-
“Angelooooooooooooooooooooooooooooooooo!
- Puta que pariu é Deus! Puta
que pariu é Deus!
Porra nenhuma!
Era a Zebrinha do Fantástico
com uns trinta metros de altura!!!
http://www.youtube.com/watch?v=xgApw5VG_00
Mermão... A onda do chá é muito
ruim.
Lembro de ter corrido da Zebra
demoníaca para dentro de um milharal, nadado num balde de gelo, pisado em
escorpiões, me escondido em fendas...isso tudo sem sair da sala.
12 horas depois eu comecei a
voltar para a realidade...
Foi quando as coisas começaram
a piorar.
Tudo desaparecia da minha
frente.
Alucinações sinistras.
A galera que não tinha bebido o
chá, já tinha posto os “adultos – bebês” para dormir. Eu era o único que estava
dando trabalho. Perambulando por toda a casa feito um zumbi trincado.
Jogaram vários baldes de água
gelada em mim e nada.
Tapa na cara e nada.
Comi cerca de umas dez pimentas
malaguetas do pé, como se fossem uvas.
Sobrenatural.
Quando viram que o negócio era
sério e digno de preocupação, fizeram o que qualquer grupo de amigos sensatos
faria:
Cataram uma bíblia e começaram
a rezar...
- “Pai nosso que está no céu...”
Foda, né?
Depois de muito tempo,
atordoado... Eu dormi.
Acordei de manhã deitado em
cima daqueles enormes reinos de formigas saúvas, saca?
Detalhe, sem nenhuma picada
pelo corpo.
Com Mary Bunda me vigiando de
olhos arregalados.
Disseram que eu exigi que ela
ficasse ali ao meu lado.
O poder do maldito chá é tão
forte que só comecei a enxergar normalmente duas horas depois.
Bad Trip total.
Assim que eu ganhei força...
- Cadê o desgraçado do
Manjubinha?
- “Está se escondendo de você.”
Achei Manjuba dentro da
dispensa encolhido.
- Você falou com Deus cretino?
- “Não, não falei... Mas eu
comi um sabonete.”
- Sabe que eu vou fazer você ir
lá atrás cortar aqueles pés de trombeta agora mesmo, né?
- “Sei.”
E ele foi. Destruiu e tacou
fogo em tudo!
Impressionante como uma flor
pode ser tão perigosa como droga e não é avisado.
Você conhecia?
Por força do destino, cada um
foi tomando rumo na vida e esse grupo se desfez.
Quinze anos depois, encontro
com Manjubinha.
- “Angelo Morse! Tudo bom, meu
amigo!”
- E aí Manjuba! Quanto tempo!
- “Carlos!”
- É verdade... Carlos! Foi mal,
cara, tinha até esquecido o seu nome verdadeiro.
- “É que aquele Manjubinha que
você conheceu faz parte da minha outra vida.”
- Claro! O tempo passou para
tudo mundo. Mas o que você tem feito de bom?
- “Eu, com a graça do senhor,
aceitei Jesus no meu coração.”
- Hummmmmmmmmm... Que bom... A
gente se vê então!
- “Calma aí! E você? Ainda está
nessa vida mundana?
- Bom... Eu vivo no mundo,
então pode se dizer que estou.
- Gostaria de ouvir um pouco da
palavra de Deus?
- Manjubinha... Vai para puta
que pariu, porque da última vez, foi com esse papo que você me fudeu!
Ah... E depois eu tive a tal
experiência com Mary Bunda... Mas isso... acredite... é uma outra história.
Depois eu conto.
É longo mas é o ótimo!há se nesta época vs tivessem smart fones pra filmar tudo....
ResponderExcluirCruz credo!
ExcluirÉ longo mas é o ótimo!há se nesta época vs tivessem smart fones pra filmar tudo....
ResponderExcluirKkkkkkk, juventude... época perigosa... tb já tive minha experiência com essa florzinha linda e medonha! rsrsrrsrs, no meu caso conversei com uma mulher que não existia por horas, e fumava um cigarro que cismava em cair da minha mão mas também nunca existiu!!! rsrsrsrs E concordo, foi realmente muita estupidez, além do sono absurdo, dos olhos em chamas, e das alucinações, haja c.u. pra aguentar a cegueira e ressaca do dia seguinte! Mais uma ótima! Parabéns!
ResponderExcluirO que eu não entendo, é porque não existe uma campanha para alertar sobre os perigos dessa planta.
ResponderExcluirAngelo, Gostei muito das estorias, você é muito bom, podia lançar um livro. abraço
ResponderExcluirJoelsonsantana@gmail.com
Salvador- Bahia.
Obrigado querido. Estou escrevendo..estou escrevendo.
ResponderExcluirMijei de rir! Quase que literalmente...
ResponderExcluirParabéns!
Alguém me ajude, to passando mal de tanto rir (Fumei aquele), velho na boa.. Muito bom o enredo da história, parece a galera da minha época de muleq que só tinha figura mais estranha que a outra.. Mas parabéns ao blog.. Até cliquei em notificar pra rir mais. Falow bando de doido.
ResponderExcluirEu tive um amigo que não se deu bem com a escopolamina, "ele tomou o chá e ficou só uns 12 anos doidão, falando sozinho, não reconhecia mais nós amigos de longa data,vivia perambulando em locais que não tinha o que fazer lá, fiquei bem triste por ele.. Depois mais uns anos eles foi melhorando. Mas com seqüelas.. Hoje ele tá de boas..as foi foda. Será que existe uma dosagem segura pra tomar o chá? Isso se existe, da até medo de tomar e ficar igual a esse cara que citei. Eu gostaria de tomar hayuasca, estou procurando o pessoal da UDV, vou fazer com acompanhamento e do jeito certo.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPesado essa história
ResponderExcluirCê escreve bem mano
Curti de verdade
Parabéns